20130202

Quando a dor é muita. Para a Madalena. A sombra de uma invisibilidade que é a minha.



Quando a dor é muita. Ou a perda um abismo. Ou o susto quase a tirar a vida. Ou a vida a assustar que se tira.
Aí, nós, os outros do lado de lá dessa cortina, ficamos invisíveis.
É pouco rigoroso materializar essa ideia de invisibilidade numa sombra. Mas como se pode ser rigoroso quando nos dói tanto essa tripla dor que é a ferida amada e a nossa invisibilidade somada à dúvida se o amor cura?

2 comentários:

  1. por muchos lugares hay ríos, a los que muchos temen y acaban atrapados en sus aguas, y otros buscan y siempre lo tienen a sus espaldas. Pero los olvidos no son el río. ni el sendero que acompaña al río.
    El olvido es andar...

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  2. Lindo. Não sei se o amor cura... mas apazigua, suporta e envolve. E mesmo invisível, sente-se!

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