20130127

Bosques meus .XII



Gosto  da forma  como Ivone Costa  trata as personagens, meio livres pela sua condição, meio condenadas a uma errância que a imaginação da autora lhes inflige. Na perspectiva de quem fotografa (ou escreve com luz, nome pomposo para a mesma coisa) é fascinante essa outra errância que é escrever com as impermanências de um porto de parede, ou de cais, ou de papel. A leitura é o porto mais parecido com uma enseada. Um seio. Uns olhos que pestanejam mais demoradamente do que o habitual após lerem.
Para encostar o olhar ao texto é fazê-lo aqui . Até que outros hóspedes abram outras páginas.

3 comentários:

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