Regresso
a uma espécie de estado de animal ferido. Olho as coisas com uma tristeza antiga
e reparo que a dor não me espanta. Já quase nada me espanta e deve ser por isso
que a própria dor não me dói.
Quando
a própria dor não dói é muito provável que as próprias coisas comecem uma a uma
a partir. Como os amores de verão em
pleno Fevereiro. Assim vão os meses e os calendários e os dias. Qualquer dia
vejo partir os amores de Fevereiro em pleno Verão. Depois digo-te.
há tempos que aqui não comento mas vejo tudo, leio tudo, devoro...
ResponderEliminare depois não sei o que dizer que seja apropriado, que não soe ao giz a gritar no quadro...
Então escreve-me a giz no tempo das canetas de quadro branco? As minhas gastam-se ao fim de tentar escrever duas frases...
ResponderEliminar:)
Obrigado.Eu também não tenho deixado palavras das minhas passagens.
um abraço
Podem partir, mas a porta fica aberta com o calço. Quando quiser, pode voltar a entrar novamente.
ResponderEliminar;-)
:)
ResponderEliminarÉ verdade, Remus. Esquecemos que as portas tanto abrem como fecham...
Me gusta mucho esa puerta abierta... deja salir el dolor o nos permite escapar de él.
ResponderEliminarUn beso