Gosto da forma como Ivone Costa trata as personagens, meio livres pela sua
condição, meio condenadas a uma errância que a imaginação da autora lhes
inflige. Na perspectiva de quem fotografa (ou escreve com luz, nome pomposo
para a mesma coisa) é fascinante essa outra errância que é escrever com as
impermanências de um porto de parede, ou de cais, ou de papel. A leitura é o
porto mais parecido com uma enseada. Um seio. Uns olhos que pestanejam mais
demoradamente do que o habitual após lerem.
Para encostar o olhar ao texto é fazê-lo aqui . Até que outros hóspedes
abram outras páginas.
Una sombra como recuerdo, como noticia de ausencia...
ResponderEliminarárvore magistral!!!
ResponderEliminarUm beijo.
Bosques que entram pelas janelas a dentro. Em perfeita carícia.
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