Gostava de envelhecer por dentro como uma porta de madeira virada ao Atlântico.
Gosto das marcas do mar nas madeiras, nos materiais de construção. Falam uma língua antiga que eu conheço desde que me lembro.
Maresias azuis, claro. Ou não fosse o azul um estado de espírito que se pratica por aqui, amiúde. Azul, nem sempre na mudança da pele, mas sempre no tom exacto, mão certeira para o tempero, de sal e de luz. Ou isso...
As cores e a própria luz a incidir na madeira, resultaram muito bem. Os pormenores estão tão bons, que dá-me a vontade de passar a mão para tirar aquela tinta desgastada. (são reminiscências da minha idade juvenil) ;-)
Envelhecer por dentro como uma porta de madeira virada ao Atlântico é manter o jovial desejo de viagem, o apelo do desconhecido, cultivando o mistério e aventura. Não é envelhecimento não, mas acrescento de tempo, pois, ainda que quedo, no fascínio das voyages autour de ma chambre, é ficar a escutar uma outra língua antiga, narrativas de piratas e canto de sereias :)
As suas fotografias e os seus escritos continuam a descrever de forma excelente um mundo fantástico!
ResponderEliminarFico triste se estiver loge da maresia, mesmo que ela me envelheça mais depressa. Foto soberba com minúcia. Abraço
ResponderEliminarEsp. the first one looks like art - some abstract painting. I like the three-dimensionality - want to scrap it with my fingernails, ;-)
ResponderEliminarThe flaking paint looks very beautiful!
ResponderEliminarMaresias azuis, claro. Ou não fosse o azul um estado de espírito que se pratica por aqui, amiúde. Azul, nem sempre na mudança da pele, mas sempre no tom exacto, mão certeira para o tempero, de sal e de luz.
ResponderEliminarOu isso...
j,
ResponderEliminargosto também
e por morar em uma ilha tenho grande amor pelo mar.
suas fotografia destaca esconderijos...
grande abraço!
Também gosto muito do envelhecer marítimo. Estas imagens são fantásticas.
ResponderEliminarMe gustan mucho las composiciones que realizas con las texturas y colores
ResponderEliminarUn fuerte Abrazo
As cores e a própria luz a incidir na madeira, resultaram muito bem.
ResponderEliminarOs pormenores estão tão bons, que dá-me a vontade de passar a mão para tirar aquela tinta desgastada. (são reminiscências da minha idade juvenil) ;-)
Envelhecer por dentro como uma porta de madeira virada ao Atlântico é manter o jovial desejo de viagem, o apelo do desconhecido, cultivando o mistério e aventura.
ResponderEliminarNão é envelhecimento não, mas acrescento de tempo, pois, ainda que quedo, no fascínio das voyages autour de ma chambre, é ficar a escutar uma outra língua antiga, narrativas de piratas e canto de sereias
:)
beijo e bom fim-de-semana