Venho para o Alentejo à procura da raridade dos
sons mergulhados em silêncio.
Um homem passa e eu ouço-lhe os passos como se
fosse a única coisa do mundo. Esta qualidade dos sons só a encontro aqui.
Se uma criança ri, ou a sua mãe ralha e uma
motorizada passa, eu ouço as três coisas em simultâneo mas cada uma com uma
limpidez quase absoluta.
É essa mesma claridade que pretendo para as minhas
fotografias.
Conheço e reconheço essa sensação de um silêncio tão cristalino que qualquer som se torna claro.
ResponderEliminarA sua escada vai até à montanha?
Beijos.
E ao ver esta esta fotografia, eu também posso dizer que raridade, é ter uma fotografia onde o grafismo e a luz estão, no mínimo, de mãos dadas.
ResponderEliminarNão só consegue nas imagens, também o consegue nas palavras (o puro e o cristalino)
ResponderEliminarSaudações amigas.