Gosto desta fotografia antiga. Da sabedoria destes
corpos protegendo-se do calor. Do sorriso da criança que uma quase apagada
caligrafia no verso me diz ser eu.
A jovem mulher sob cujo corpo terei encontrado um
abrigo absoluto e faz hoje 84 anos, tem um rosto tão belo que me encanta.
Curiosamente são os braços que me seguram as pernas que me comovem.
É de qualquer modo estranho que seja a sombra que
não se vê mas se pressente aquilo que mais me enternece. Adivinho por detrás da
impaciência do fotógrafo um contratempo surgido da inflexível determinação de
proteger do sol esta cria ainda tão jovem.
Noutro contexto, foi inicialmente
publicada aqui
El pequeño sos vos? es tu familia?
ResponderEliminarCuánta magia y emociones guardan las fotografías!! historias, recuerdos, nostalgias... me fascinan!
Muchas gracias por la explicación del lugar fotografiado en la entrada anterior, el mercado en Alentejo.
Un abrazo
“el niño que una escritura en la parte de atrás me dice que soy yo.” (Google trad.)
ResponderEliminar:)
abraço
... é uma idade em que se absorve tudo com mais intensidade, fica tudo gravado na memória e no coração. Bela foto.
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