Mesmo que o pequeno desse um palmadão no grande, R., esse som ouvir-se-ia com uma nitidez que só os espaços abertos como o Alentejo permitem....e a seguir uns passos, um ralhete de uma voz idosa, a correria gargalhante dos pequenos.... Como se as cigarras tecessem mantas, MJ :)
eu puto no verão lá na minha, então, vila do Alentejo, os serões intermináveis e os vizinhos sentados cá fora, no poial ou num mocho trazido para a porta, no ar aquele cheiro seco a estevas e canícula da tarde que ainda permanecia nas paredes e no granito da calçada ao ritmo de metromono dos grilos, o ar agitado apenas pelas asas dos morcegos que faziam razias aos poucos candeeiros da rua, a minha rua do chafariz...
Para mim é uma cena de pancadaria. Em que o pequeno bate no grande.
ResponderEliminar:-P
Alentejo a preto e branco... calor da noite, cigarras, solidão... Um olhar fantástico!
ResponderEliminarMesmo que o pequeno desse um palmadão no grande, R., esse som ouvir-se-ia com uma nitidez que só os espaços abertos como o Alentejo permitem....e a seguir uns passos, um ralhete de uma voz idosa, a correria gargalhante dos pequenos....
ResponderEliminarComo se as cigarras tecessem mantas, MJ :)
excelente
ResponderEliminareu puto no verão lá na minha, então, vila do Alentejo, os serões intermináveis e os vizinhos sentados cá fora, no poial ou num mocho trazido para a porta, no ar aquele cheiro seco a estevas e canícula da tarde que ainda permanecia nas paredes e no granito da calçada ao ritmo de metromono dos grilos, o ar agitado apenas pelas asas dos morcegos que faziam razias aos poucos candeeiros da rua, a minha rua do chafariz...
Belíssimo "fresco"! É só entrar, encontrar um banquito e sentar... :)
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