Estava a pensar naquela vez em que me apeteceu fumar um
charuto e fomos ao bar exterior do Hotel Porto Santo onde um pianista quase
solitário tocava temas vagamente jazzísticos de viagem de cruzeiro e um casal
se levantou e começou a dançar. Fiquei imenso tempo a olhá-los, fascinado.
Quando me disseste como se soubesses de um tesouro que reparasse melhor e
percebi quem eram, nunca mais os filmes, certos filmes, foram os mesmos.
Casablanca foi um dos mais atingidos. Manoel de Oliveira dançava com a esposa
como se o mundo se suspendesse. E eu, que tinha acabado de chegar à ilha não
havia três horas, às onze e meia de uma noite cálida, tive o privilégio nunca
mais repetido de o ver efectivamente por momentos suspender-se.
Preciosos colores y textura!! me gusta mucho!!
ResponderEliminarO Manoel vem para casa e o Hermano disse-nos adeus...
ResponderEliminarSão uma espécie de paisagens interiores,Laura. Gracias. :)
ResponderEliminarPerdemos sempre...é o que é Remus :(
Fascinada com este quadro. Como se o tivesse visto. Muito obrigada.
ResponderEliminarObrigado também. Essa sensação,parafraseando Sophia,talvez se deva a que metade das nossas almas seja também de maresia... :)
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