“ A trezentos ou quatrocentos metros da pirâmide,
baixei-me, peguei num punhado de areia, deixei-o cair silenciosamente um pouco
mais longe e disse em voz discreta: Estou a transformar o Sahara. O facto era
mínimo mas na sua banalidade as minhas palavras eram exactas e pensei que tinha
sido precisa toda uma vida para as poder pronunciar. A recordação deste
instante é uma das mais significativas da minha estada no Egipto.”
J.L.Borges, «Atlas»
Este jogo de luz fascina-me, um P&B simples e muito bem conseguido.
ResponderEliminarAbraço
O aconchego da luz e a frieza da pedra.
ResponderEliminarTal como o senhor Almeida, também fiquei fascinado.
para mim um Atlas é um livro de desassossego, como essas escadas, a traçarem um percurso de luz como numa fuga de Bach...
ResponderEliminarBela foto! Convite irresistível !
ResponderEliminarTenho uma parede para esta :) Lindissima!
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