20120303

Atlas




“ A trezentos ou quatrocentos metros da pirâmide, baixei-me, peguei num punhado de areia, deixei-o cair silenciosamente um pouco mais longe e disse em voz discreta: Estou a transformar o Sahara. O facto era mínimo mas na sua banalidade as minhas palavras eram exactas e pensei que tinha sido precisa toda uma vida para as poder pronunciar. A recordação deste instante é uma das mais significativas da minha estada no Egipto.”

J.L.Borges, «Atlas»

5 comentários:

  1. Este jogo de luz fascina-me, um P&B simples e muito bem conseguido.
    Abraço

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  2. O aconchego da luz e a frieza da pedra.
    Tal como o senhor Almeida, também fiquei fascinado.

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  3. para mim um Atlas é um livro de desassossego, como essas escadas, a traçarem um percurso de luz como numa fuga de Bach...

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  4. Tenho uma parede para esta :) Lindissima!

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