__________
Humedecemos o pó e o barro e misturámo-los com as pedras com que erguemos construções dedicadas aos deuses, à vaidade, ao governo dos Homens, à guerra.
Construímos muros tão altos que não nos conseguimos deitar na sombra que as árvores aí projectam.
Se o nosso labor suspendemos, pedras e barro e pó regressam como uma escrita invisível àquilo que eram. Tudo volta a ser seiva, seixo, fóssil, erva.
(*)- "Vaidade das vaidades, tudo é vaidade". Inscrição no portal de uma gafaria medieval em Setúbal.
.
Genial momento: a sombra e os ditos que nela ecoam.
ResponderEliminarVengo viéndolas desde que las pusiste pero este artefacto no me dejaba escribir comentarios.
ResponderEliminarVeo que saliste a jugar a Perseo fotografiando la Gorgona.
Vanidad-ruina, la dialéctica de lo siniestro.
Por favor cuidate. El aire de esos castillos suele ser malsano. ;-)
dano
Com estas duas fotografias já aprendi duas coisas:
ResponderEliminarPrimeiro, o que é uma gafaria. Não fazia a mínima ideia do que era...
Segundo aprendi o que quer dizer "Vanitas, vanitatum et omnia vanitas". (Latim não é o meu forte!) :-)
Pedras de barro e pó... Muito belo.
ResponderEliminarUm beijo, amigo.
j,
ResponderEliminartua fotografia é uma janela para o sonho...
que imagem mística e sutil!
um beijo.
Me gusta mucho la primera fotografia con el detalle , muy buena !
ResponderEliminar