20100609

Estátuas de musgo branco e areia

4 comentários:

  1. T.,do divagarde,
    posso deixar-lhe este texto de um livro meu antigo?
    "A luminosidade desses jogos de infância,seu ardor,superfícies lisas que se abrem, ou crescem,à passagem de outros corpos vindos de uma poalha transparente semelhante ao tempo- estátuas de musgo branco e areia desaparecendo por detrás de si mesmas"
    :)

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  2. Gosto do contraste entre o branco e o negro. Gosto também do vazio que o negro sugere ou da promessa daquilo que se pode encontrar, depois de ultrapassada essa barreira ...

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  3. :)) estátuas do musgo branco e areia, contrastes e luminosidades... gosto do título e da imagem que escolheu para mim. Vou deter-me mais sobre ela. E também sobre o seu texto.
    Grata, muito, por se haver lembrado de me brindar.

    Contudo... vindo por aí abaixo nas suas alembranças, fico aqui a cogitar de mim para comigo... hummm espero que sejam bondosas dádivas e não alguma mirabolante ideiazinha que venha assomando o especialista em apaganços :)

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  4. :) não sou apenas eu que vejo com olhos de quem observa. Desfilando pelas suas imagens anteriores e lendo as suas dedicatórias, penso que captou a essência de cada um de nós que aqui vagueia.

    Por mim, é... eu sou esse contraste chiaro-oscuro da sua imagem, o lugar onde os contrários habitam e se (re)conciliam. Umas vezes pele, outras poesia. Umas vezes âncora que fundeia, outras ave em vôo solto.
    São meus faróis os rasgos de infância, luz que escoa sob a porta rente ao chão e se acende e cresce de intensidade iluminando-me, e revela e define e aclara.
    Sou de nostalgias irreverentes, na busca de respostas, certa de que a maior parte destas está lá atrás, nas raízes. E assim me inscrevo, alegre, no hoje e no porvir na senda de um degrau mais de modesta sabedoria. Nem sempre coerente, nem sempre estável. Crendo que do caos se faz sempre ordem.
    Há um musgo, sim, patine do tempo, branco porque visionário. E areia que ora se dispersa em pequenos grãos ou se ajunta, ganha forma, constrói. Porque o que aparenta ser perda é também acrescento.

    Obrigada :)

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