Fico com as pestanas cheias de fios de aranha por causa da mania de espreitar por estas portas. Às vezes nem chego a tirá-los. Sento-me ao sol no chão mesmo ao lado e fecho os olhos.
Ponho os óculos escuros. Não me mexo. Acho que sonho. Devo sonhar, por causa das marcas.
é nas mãos que se forma a chave...
ResponderEliminarcalculo essa entrada!
beijinho e palavras
Restos de um tempo em que as portas não eram todas iguais.
ResponderEliminarFantástico!
ResponderEliminarNesta ainda não espreitaste, pois as teias ainda não estão nos teus olhos.
:) gosto deste primeiro parágrafo, tanto pela mania de espreitar como das pestanas com fios de aranha.
ResponderEliminarE contrastando com o sol revitalizante cá fora, lá dentro, na penumbra, os fios roçariam o rosto, enrodilhariam nos cabelos e dedos.
Imagino o cenário, o anseio de explorar, mas depois a opção pelo sonho, para não acordar os espectros.
[Decerto que é sonho, para que fiquem as marcas. O sono seria mais breve.]
:)
Leio!
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