20100519

Formas de escrever

10 comentários:

  1. Gosto do "Cartas", que não o costumeiro "Correio". Gosto também por as letras terem sido talhadas. E polidas. Um tempo de receber cartas. E as escrever. Com primor.

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  2. Arqueologia.

    As saudades que eu tenho de receber uma, escrita à mão, com um selo colorido colado com cuspo e jeito, "excelentíssimo senhor" e a minha direcção numas caligrafia elegante...

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  3. Cada vez menos uma forma de escrever...

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  4. há nostalgia quando penso em papel de carta, eu os colecionava... e a caixa de correspondência na porta da casa? como é alegre correr até ela!

    escrevo cartas sempre, mas meus filhos não as escrevem, são apenas devotos dos e-mails! então imagino que um dia sua fotografia vai significar uma imensa saudade para um mundo que não guarda mais em gavetas, como tesouros preciosos, as palavras ditas no amor, na saudade, na dor, na ausência, na procura...

    bela foto!


    grande abraço!

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  5. Mas que bonito este excerto de Betina,

    um dia sua fotografia vai significar uma imensa saudade para um mundo que não guarda mais em gavetas, como tesouros preciosos, as palavras ditas no amor, na saudade, na dor, na ausência, na procura...

    Fiquei a lembrar as cartas de namoro dos meus pais, que a minha mãe guarda numa caixa de madeira envoltas numa fita de seda rematada com laço.
    Escrito num canto de cada carta há um "Gosto de ti" ou apenas "Beijinho" que se destacam num tom ocre. Eram pequenos dizeres interditos escritos pelo meu pai, a limão, passando a minha mãe a carta a ferro para que a mensagem aparecesse.
    Mais do que os meus avós, a minha bisavó - que continuava a gerir o gineceu - era muito rigorosa :)

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  6. JMV,

    importa-se que deixe à Betina e Caçador o link do meu divagar sobre as velhas missivas?


    http://divagarde.blogspot.com/2010/04/velhas-missivas.html

    um beijo

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  7. Que pergunta...pena era se não o tivesse feito...!
    obrigado :)

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  8. Apetece-me citar Fernando Pessoa: Quem nunca escreveu cartas de amor é que é ridículo...
    Um beijo, amigo.

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  9. Bons os tempos em que as coisas mais simples tinham o seu ritual próprio... coisas como escrever uma carta... coisas como assinalar a palavra «cartas» com letras talhadas na pedra...

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  10. Ai José, desculpe por não me conter :), mas ao ler o comentário de Graça Pires não posso deixar de dizer mais isto [depois fico quieta :)].
    Sobre as cartas de amor, há um livro que é uma delícia, as naifs cartas trocadas entre dois grandes, António José Saraiva e a que viria a ser sua mulher, Maria Isabel, Só Para o Meu Amor é Sempre Maio.
    Porque só mesmo quem nunca escreveu cartas de amor é que é ridículo :)

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