20150616

.



Normalmente hesito entre Proust, os espaços abertos e coisa nenhuma. Regra geral prefiro coisa nenhuma.
Agora, com esta espécie de cansaço, escolher é-me mais difícil ainda.
Não me apetece nem palavras nem sons,  mesmo sob a forma de canto.
Música barroca instrumental, ou vagas, era o que me convinha. Tudo o resto me parece apenas barulho.
O maior estrago de todos é saber que isso me é impossível.
No fundo desconfio que possa haver uma estúpida ideia de imortalidade por debaixo da capa da minha preguiça.



Sem comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pela visita.
As suas palavras são importantes.