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Ah, mas ele
adorou as flores que lhe deixou, disse a rapariga.
A. sorri
como se por esse gesto acendesse uma luz. Está cansada das palavras, da
repetição que implicam. Por isso as escreve como quem tece fios idênticos aos
que ajudaram os heróis antigos a sair dos labirintos. Um fio de palavras.
Ninguém vai
mudar a água às flores, pensa. Ninguém muda a água a labirintos. E aflige-se .
(para a minha mãe)
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