20100827

Maresias .13


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Apanhei-te. Era na suspensão desta imagem que querias ficar. A casa das marés. É a casa das marés de que me falavas, não é?!?
Lembro-me de partes do texto: “Com o calor a única hipótese são os búzios, seus sons marítimos (…) não te esqueças de levar livros e presentes para ofereceres às deusas da fecundidade.” …
Tinhas que encontrar uma coisa sem a qual não podias voltar. E eram palavras, acho que eram palavras, na altura ainda acreditavas no seu poder mágico…
Mas agora acho que é uma imagem. Do que conheço de ti vais encontrar uma imagem que dirá precisamente “tenho que encontrar uma coisa sem a qual não posso voltar”. É por isso que de vez em quando as apagas e recomeças de novo, não é?
Não é preciso responderes-me. Vamos fazer um jogo. Dentro de meia hora pões a tua imagem. Eu ainda as sei ler, lembras-te?

3 comentários:

  1. Caro José Vilhena
    Diziam-me um destes dias que as palavras matavam a magia.
    Eu, que nunca fui boa em palavras mas que gosto daquilo que elas são capazes,dei com este blog, com as suas palavras e imagens e ... bom, é um bom exemplo daquilo que penso: as palavras são mágicas.

    Gostei imenso desta imagem, destas palavras. Gostava de as poder transcrever (com imagem e tudo e com a devida referência) para um dos meus dois espaços, para mostrar isto mesmo, a magia das palavras.
    Posso?

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  2. Claro que pode, Margaridaa, e obrigado por ter aparecido e por perguntar.
    As palavras talvez possam ser mágicas, sim, de outro modo para que é que as tínhamos inventado?!?
    :)

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Obrigado pela visita.
As suas palavras são importantes.